As baratas são insetos de hábito noturno, durante o dia escondem-se em frestas de muros, em baixo de pedras ou em esgotos. Estes insetos tornaram-se domésticos e todas as residências convivem com este problema, que pode ser evitado e controlado.
Pela diversidade de oferta de alimentos e habitat propícios à sua proliferação, elas se reproduzem com velocidade, adquirindo resistência aos tratamentos tradicionais de combate. O “voar das baratas” está intimamente ligado ao período de acasalamento, geralmente ocorrendo durante o verão.
A barata de esgoto é capaz de viver até 4 anos, enquanto a francesinha não vive mais do que 1 ano. Ambas gostam de se refugiar em frestas e fendas, locais onde passam cerca de 75% dos seus dias.
O que você pode fazer para diminuir a incidência das baratas?
– Manter alimentos guardados em recipientes fechados.
– Conservar armários e dispensas fechados, sem resíduos de alimentos.
– Verificar periodicamente, frestas e cantos de armários e paredes.
– Eliminar eventuais esconderijos de baratas, vedando frestas e outros espaços pequenos e úmidos, diminui consideravelmente a probabilidade delas surgirem.
– Evitar acumular detritos e restos de alimentos sobre a pia, o lava-louça e o chão da cozinha.
– Mantenha o lixo em recipientes fechados. Não acumule entulhos no pátio, lixo ou qualquer possível esconderijo de baratas.
– Remover e não permitir que sejam amontoados: caixas de papelão, jornais, revistas e lixo em locais não apropriados.
– Manter caixas de gordura e galerias limpas e bem vedadas.
– Colocar tampas em ralos de áreas lavadas.
– Providenciar a vedação ou selagem de rachaduras, frestas, vasos, fendas, que possam servir de abrigo para as baratas.
A Prefeitura Municipal tem feito o controle de baratas através da aplicação de um gel (Advion® Barata Gel) cujo princípio ativo é o Indoxicarbe, e trata-se de um produto exclusivo para as principais espécies urbanas de baratas. O gel é aplicado no anoitecer nas bocas de lobo e em períodos secos, para não sofrer degradação e garantir maior eficiência nos resultados. Intervenções com o “fumacê” são proibidas pelo Estado do Rio Grande do Sul, segundo Nota Técnica SES/CEVS/DVAS Nº 01/2013, pois esse produto age de forma inespecífica, prejudicando espécies como peixes, aves, abelhas, etc.
Para que a ação seja eficaz, lembrando que jamais será definitiva, é necessário que cada um faça sua parte. Não jogue lixo ou restos de alimentos a céu aberto, nas calçadas, terrenos baldios ou bocas de lobo. Ações que parecem inofensivas, como jogar bitucas de cigarro a céu aberto, favorecem a alimentação e a proliferação de baratas no ambiente.